Não sei por que os outros escrevem. Nem mesmo sei qual o gatilho que, num determinado instante, faz com que as palavras brotem e os textos comecem a ter sentido. Mas sei que é um processo estranho, que envolve mais de uma emoção, e que tem alguma parcela de sobrenatural, já que em muitas das vezes o resultado surpreende até a mim. Assim como também sei que faço pelo desejo de envolver as pessoas com o que escrevo, desperta-lhes o interesse, torná-las cúmplices. E quero acreditar que, apesar de conteúdo simples, meu livro fará bem às pessoas. Pessoas comuns, das que realmente gostam de ler, mas que não o fazem porque não lhes sobra tempo; ou porque a leitura é um hábito caro. E se elas forem comigo até ao final do livro, e no correr das páginas eu conseguir arrancar delas uma lágrima e um sorriso, terei alcançado meu objetivo. E poderei então dizer que valeu a pena.
CARLOS NEY
Apesar de conhecer bem o autor e muitos dos seus artigos e crônicas publicados em quase todos os jornais de Araruama, o livro OS 100 CONTOS DE RÉIS continua sendo uma surpresa para mim. Se eu pudesse defini-lo, diria que são cem livros em um, já que consegue ser engraçado e triste, leve e profundo, delicado e agressivo, poético e místico. E se tivesse de fazer uma pergunta crítica, ela seria, ao final de alguns desses contos: - Por que parou? Parou por quê?
FERNANDO CAMPOS, radialista, apresentador do programa diário ANTENA LIVRE ( Rádio Costa do Sol – AM560)
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