ALGUMAS INFORMAÇÕES

Em Araruama desde 2003, colaborou como redator nos jornais A VOZ DE ARARUAMA, VERDADE, JORNAL ROTA DO SOL e CONTEÚDO. Escreveu artigos para os jornais HORA CERTA, REVISTA REALCE e JORNAL DA CIDADE, e apresentou na Rádio Mar Aberto, o programa de entrevistas FRENTE A FRENTE. Atualmente escreve para o Carapeba e Correio da Cidadania

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

LIVRO EM PDF

LIvro Jogo de Palavras                                                                                                   

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Um pouco mais...


Carlos Ney reside em Araruama desde 2003 e desde essa época colabora com os principais jornais locais. Publicitário por formação, começou a exercer de forma quase diária o jornalismo opinativo, assinando crônicas políticas e de costumes. Durante um ano ancorou o programa de entrevistas “Frente a Frente” na FM 98,7 Rádio Mar Aberto. Ano passado, publicou e distribuiu também gratuitamente 500 exemplares do livro “Os 100 Contos de Réis”. Agora repete a dose e disponibiliza além dos 500 exemplares que serão distribuídos gratuitamente aqui, outros 500 livros para as bibliotecas públicas municipais fluminenses, como um presente de Araruama, já que a obra fala um pouco sobre a nossa cidade. O livro tem o formato de contos curtos e, numa linguagem direta, mistura todos os gêneros literários. 

TARDE DE AUTÓGRAFOS

Biblioteca Municipal de Araruama .
Praça Antonio Raposo
Dia: 10 DE DEZEMBRO (SÁBADO)
Horário: 17 HORAS

sábado, 3 de dezembro de 2011

Convite especial

 TARDE DE AUTÓGRAFOS

A Biblioteca Municipal de Araruama estará de portas abertas para a Tarde de Autógrafos do Jornalista e Escritor Carlos Ney, que está lançando o seu segundo livro de contos, JOGO DE PALAVRAS.
Assim como fez com o primeiro, OS 100 CONTOS DE RÉIS, lançado ano passado, este livro também não será comercializado.

Dia: 10 DE DEZEMBRO (SÁBADO)
Horário: 17 HORAS

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

LANÇAMENTO DO NOVO LIVRO DE CARLOS NEY É RECEBIDO COM FESTA


O jornalista e escritor Carlos Ney, autor do livro OS 100 CONTOS DE RÉIS, lançado ano passado, no Teatro Municipal de Araruama,estará autografando seu novo livro de contos, JOGO DE PALAVRAS, na Casa de Cultura de Araruama, no dia 09/12, às 19 horas. JOGO DE PALAVRAS é um mosaico de crônicas, contos e poemas sobre os mais variados temas, que têm em comum a vontade do autor de alcançar e encantar leitores de todas as faixas de idade, independentemente de sua classe social. Por isso, repetindo a receita, o livro não será comercializado. Escrito em Araruama, o livro, que terá apresentação do prefeito André Mônica, deverá ser encaminhado para as bibliotecas públicas dos demais municípios fluminenses, como um gesto de carinho da nossa cidade.Carlos Ney, que reside em Araruama desde 2003, é reconhecido como um dos mais respeitados colunistas políticos de nossa cidade, tendo inclusive participado de nossa equipe, quando além da coluna política, foi redator das principais manchetes e responsável pelo editorial semanal deste noticioso. Parabéns antecipado

Jornal A Voz - 04 de Novembro de 2011
(na foto  o autor sendo entrevistado no programa de Arlindo Junior)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O CONTADOR DE HISTÓRIAS

Quando eu saí de casa, uma certeza martelava em minha cabeça: eu era o maior escritor não famoso do Brasil. Com os manuscritos debaixo do braço, eu estava indo ao encontro do meu futuro. O famoso editor, com quem me encontraria dali a instantes, havia pedido que eu levasse apenas três dos meus contos. Era um homem ocupado. E após tantos anos garimpando em meio ao cascalho grosso da mediocridade, na procura pela rara pepita dourada da genialidade, ele havia desenvolvido uma terceira visão. O grosso amarrado sob minha axila testemunhava que eu, após uma noite insone lendo e relendo meus textos, na frenética tentativa de escolher os três melhores, selecionara a metade deles. E quando a manhã invadiu meu quarto, trouxe com ela a culpa por eu rejeitar os demais, como se menos amados fossem.
Mas, depois do chá de cadeira que tomei, eu já não tinha mais certeza de nada. Por falta do que fazer, e para controlar a ansiedade que, em mim, tende a provocar gases, cismei de reler minhas preciosidades. Trêmulo, suando mais que frango de padaria, a certeza me atingiu como um soco, nocauteando minha autoestima: eu não era tão bom.
Aliás, enquanto caminhava para lá e para cá, como um tigre enjaulado, na esperança de que os malditos gases se dissipassem, eu sabia que nem bom eu era. Meus contos, que até ontem eu venerava como se fossem os próprios manuscritos do Mar Morto, agora pareciam meras redações ginasianas.
Eu tinha que me livrar deles. Fingindo me abanar freneticamente – mas na verdade tentando tornar o ar menos poluído – eu corri os olhos pela saleta. Só então percebi uma porta, disfarçada pelos lambris da parede. Era um banheiro. Comecei a transformar os contos em tiras. Quando a lixeirinha já não podia mais fechar a tampa, o desespero me sussurrou uma idéia. Até a terceira descarga, tudo bem. Depois, o papel começou a voltar. Retirei tudo o que havia enfiado na lixeirinha, e a usei como balde, transferindo a água do vaso, para a pia. Enquanto isso, eu mantinha o dedão na descarga, direto. Quase deu certo. Aliás, se o troço não tivesse quebrado, eu teria me livrado de uma parte do problema. Sim, porque a papelada que eu retirara da cestinha, estufava todos os bolsos do meu paletó. Espalhei todas as toalhas de papel no chão, para impedir que o aguaceiro, que transbordava do vaso, ultrapassasse os limites do banheiro. E o tempo todo, torcendo para que o ralinho fizesse a parte dele. Não havia ralinho. Agora, só me restava abandonar o navio. A saleta continuava vazia. Buscando uma rota de fuga, avaliei minhas possibilidades. Do teto, uma câmera vigiava cada um dos meus passos. Estou irremediavelmente preso nesta ratoeira. A porta de blindex negro que me liga com a recepção, tranca-se automaticamente, e só pode ser aberta da sala da recepcionista. Por causa do ar condicionado central, não existe janela; apenas um corte na parede, que vai do piso ao teto, mais ou menos da largura de um palmo, ocupado por blocos de vidro maciço. Sentado no sofá, com os pés para cima, tornei-me um mero observador. Vencido, o grosso tapete, que antes enfeitava a sala, transformou-se em massa disforme. Daqui a pouco, já que existe uma abertura de um dedo para lhe dar passagem, o primeiro grito de - água! – ecoará.
E quer saber do que mais? Eu não estou nem um pouquinho interessado em saber como esta história vai terminar.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CACHORRA!

Ele sempre saía de casa às sete horas, em ponto. Frio, chuva, nada o impedia. Estava um pouco desacostumado a correr sozinho, é verdade. Mas iria superar. Já havia passado por isso antes. Estava tão distraído que demorou a perceber o amigo, emparelhando com ele.
- Cara, de longe eu nem te reconheci, sozinho. Cadê a Mayra?
- Já não estou mais com ela.
- Não está, como? Cara, você adorava a Mayra.
- Não estava mais dando certo. Acho que estava sentindo falta de ficar sozinho no meu espaço. Então, levei-a de volta para meus sogros.
- Você devolveu a Mayra? E os velhos, coitados?
- Espera aí! Eu nunca os enganei. Eles sabiam que eu ainda estava abalado com a minha viuvez recente. Eu expliquei isso a eles. Precisava ficar sozinho. Lembrar nossos momentos, que foram tão poucos. Olhar nossas fotografias e chorar todas as lágrimas que ainda tivesse. Mas você sabe como são os velhos. Disseram que a Ká não gostaria que eu me aprisionasse naquela casa vazia. A Ká iria adorar a Mayra. Foi um erro.
- E a Mayra, como foi com ela?
- Normal. Acho que, no fundo, ela sempre sentiu que não iríamos ficar muito tempo juntos.
- Mas vocês ficaram. Mais de dois anos, eu acho.
- Dia cinco de fevereiro completaria três anos que ela estava comigo.
- Eu te conheço, cara. Houve alguma coisa.
- Quer saber? Um dia, eu estava distraí na portaria do prédio, folheando as correspondências. Questão de minutos. Você acredita que ela estava atracada com um vira-lata sarnento? Eu enlouqueci. Parti para cima do desgraçado. Sabe o que ela fez. Avançou em mim e tentou me morder. Cachorra ingrata! Aceito tudo, menos traição

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Livro "Jogo de Palavras"

A capa do livro "Jogo de Palavras" leva a assinatura do artista plástico araruamense, Clovis Brasil

Imprensa prestigia "Os 100 Contos de Réis"

Apesar de conhecer bem o autor e muitos dos seus artigos e crônicas publicados em quase todos os jornais de Araruama, o livro OS 100 CONTOS DE RÉIS continua sendo uma surpresa para mim. Se eu pudesse defini-lo, diria que são cem livros em um, já que consegue ser engraçado e triste, leve e profundo, delicado e agressivo, poético e místico. E se tivesse de fazer uma pergunta crítica, ela seria, ao final de alguns desses contos: - Por que parou? Parou por quê?
FERNANDO CAMPOS, radialista, apresentador do programa diário ANTENA LIVRE ( Rádio Costa do Sol – AM560)



sábado, 27 de agosto de 2011

Livro "Os 100 Contos de Réis"


Click na imagem e faça o download do primeiro livro, enquanto você aguarda o lançamento do segundo.

Link

domingo, 22 de agosto de 2010

sábado, 14 de agosto de 2010

PROJETO CRONICANDO


No 18 de agosto no Colégio Estadual Edmundo Silva estará realizando o projeto CRONICANDO.
O Projeto "Cronicando" faz parte de um projeto maior, que é o "Brincando com as palavras" que vem sendo desenvolvido pela Biblioteca Profª Nilta Machado Conte, pertencente ao Colégio Estadual Edmundo Silva e pretende, através de eventos, estimular o interesse dos alunos pela literatura e as artes em geral.
A participação efetiva dos alunos se dá por meio de atividades que vêm sendo realizadas, tais como concursos de poesias (já realizado no primeiro semestre, com grande sucesso), de crônicas (em andamento) e futuramente, de contos.
O projeto vem alcançando êxito, tendo em vista o interesse cada vez maior sentido na participação dos alunos que vêm procurando, com maior frequência, a biblioteca pelo gosto adquirido pela leitura.
18 de agosto de 2010 (quarta-feira)

PROJETO BRINCANDO COM AS PALAVRAS

PARTE II - CRONICANDO

14:00h - ABERTURA

- Homenagem ao centenário de Rachel de Queiroz: uma mulher à frente de seu tempo;
- Alusão a Jorge Amado: um ícone de brasilidade (aniversário de 10 anos de morte do escritor).

14:15h - A CRÔNICA BRASILEIRA E SEUS GRANDES NOMES

- Exposição de retratos a óleo dos cronistas homenageados;

14:30h - CARLOS NEY E "OS 100 CONTOS DE RÉIS"

14:50h - APRESENTAÇÃO DO CORAL DE ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL EDMUNDO SILVA

15:20H - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

- Natalina faz leitura de crônica de sua autoria.

15:35h - CONCURSO DE CRÔNICAS

- Apresentação dos alunos com a leitura de suas crônicas.

16:20h - SELEÇÃO DAS CRÔNICAS

16:35H - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

- Apresentação de Marli com músicas ao teclado.

16:50h - ENTREGA DOS PRÊMIOS

17:10h - CHÁ LITERÁRIO

O evento contará com exposição de arte com telas de artistas plásticos da comunidade.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Jornal "O Carapeba"


Novo jornal em Araruama
A edição em papel estará nas bancas a partir de sábado, e o arquivo em .pdf pode
ser baixado no link:
http://www.ararutv.com.br/O_CARAPEBA_1.pdf

Entrevista no Programa Fala Cidadão com apresentação do Arlindo Junior


A entrevista foi no dia 19 de julho.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Câmara Municipal de Araruama homenageia autor com Moção de Aplausos.

No dia 8 de julho a Câmara Municipal de Araruama fez uma Moção de Aplausos pelo lançamento do livro "Os Cem Contos de Réis"









terça-feira, 18 de maio de 2010