Ao decidir publicar neste blog os meus artigos e as crônicas políticas e de costumes, grande parte deles publicadas em nossos jornais de Araruama-RJ, minha intenção é preservar alguns momentos que, por um ou outro motivo, mereceram ser registrados.
O redator (articulista ou cronista) age como um fotógrafo, eternizando na página escrita o fato através da sua versão. Geralmente, e este é o meu caso, o gatilho é a indignação. E, debochado convicto, mergulho a pena no ridículo, carregando nas tintas ao me deparar com o medíocre ou o autoritário, na tentativa quase sempre inglória de separar um do outro.
Infelizmente está ainda distante da compreensão da grande maioria a importância que tem o jornal (entendendo-se aqui todas as formas de mídia) na construção do processo democrático (dentro do conceito de que todo poder emana do povo e apenas em seu nome deve ser exercido) e até no aperfeiçoamento do ser humano e de sua relação com o mundo em que vive.
Por outro lado, e isso é lamentável, assim como outro qualquer empreendimento comercial - que tem como meta a busca do lucro - o jornal, via de regra, manipula a notícia, adequando-a a sua “linha editorial”. E esquece que, ao fazê-lo, torna-se um censor da verdade e cúmplice do retrocesso.
Neste universo, cabe então ao cronista desconstruir o fato que se tornou “notícia” (passou pelo crivo comercial do jornal), e recontá-lo na forma de “notícia” que virou fato.
É isso que eu venho tentando fazer, na convicção de que um jornal quando é só papel, envergonha quem o escreve e ofende quem o lê.
VOCÊ CONHECE O CARLOS NEY?
Considero o Carlos Ney o melhor jornalista em atividade no cenário araruamense, em parte por conta da independência em analisar o fato político e seus personagens, sem jamais descambar para o mau gosto ou a politicagem barata. E a qualidade textual é indiscutível. Quem, como eu e outros tantos, lê os nossos jornais com olhos críticos de quem busca aprender o ofício, já percebeu em quaisquer de seus artigos ou crônicas o primor em suas palavras aliados à sagacidade do analista/artista.
Segundo ele próprio em um de seus textos, existem jornalistas e Jornalistas. Até então eu acreditava que essa distinção era vista apenas a partir do espectro do diploma universitário: os formados e os não-formados. Conhecendo o seu trabalho, me vi obrigado a reformular o (pré) conceito.
O Carlos Ney não é jornalista formado! Mas é informado e principalmente, inconformado. Princípios básicos dos grandes profissionais da área, maiores que qualquer diploma. Por isso, ele sempre esteve léguas à frente da grande maioria.
Sua recente empreitada literária, “Os cem contos de réis”, sintetiza o que o subtítulo afirma, “vale por toda uma vida”. Seus contos de réis alcançam uma cotação maior do que qualquer moeda.
Com ele, inclusive, passei por um “causo” que vai sempre fazer parte da minha história profissional. Em minha primeira experiência como jornalista (eu então começava minha faculdade de Comunicação), fui convidado por Ney a participar de uma entrevista coletiva em seu programa de rádio, “Frente a frente”. Apesar da tremedeira causada pela inexperiência, lá fui eu representar a recém-criada AraruTV. Um colega (muy amigo!) questionou a validade da minha participação na rodada de perguntas (um soco no estômago àquela altura do campeonato), o que foi prontamente rebatido pelo entrevistador, que soube reconhecer em mim algum lampejo de jornalista, num dos pouquíssimos contatos que tivemos até então e, apostando nisso, me garantiu a oportunidade. Modéstia à parte, fiz o meu trabalho e não deixei à desejar.
Valeu Carlos Ney, e boa sorte!
Marcos Serpa
Jornalista - AraruTV
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Claro que conheço, não só eu, como todos os que acompanham suas crônicas nos jornais da Cidade de Araruama. Elas abordam os acontecimentos, às vezes de forma mordaz, outras irônicas e até algumas recheadas de romantismo. Ney é um publicitário e jornalista que através de seu trabalho sempre foi referência para os colegas de profissão.
É um observador e critico do cotidiano, com isso consegue conduzir o leitor a se redescobrir, e através de seu texto ele pode até se reconhecer como o personagem central do tema, diria que é um mágico da palavra, porque sua forma de escrever desnuda o fato e mostra uma outra interpretação, que normalmente não enxergamos.
Não tenho a menor dúvida que seu livro OS 100 CONTOS DE RÉIS será um sucesso, como sempre foram os projetos de sua autoria.
Sim, eu conheço Carlos Ney e o admiro pela sua inteligência, e recomendo a leitura de seu livro.
Léo Anelhe
Jornalista profissional MT JP 24172, Diretor do Jornal Rota do Sol.
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Conheci o Carlos Ney quando eu ainda assinava a coluna social do jornal NOTÍCIA LOCAL, e ele começava a colaborar com A VOZ DE ARARUAMA, levado pelo Gil GT. E vez por outra, no correr dos anos, nos encontrávamos em eventos políticos ou sociais. Depois, por algum tempo, fomos vizinhos de coluna no JORNAL O CIDADÃO. Sempre gostei muito do estilo de sua escrita, e da maneira como ele analisa e comenta o fato político. Por conta desta admiração, não deixarei de estar presente ao lançamento de seu livro, levando o meu abraço a esse amigo.
Ulla Nogueira
Colunista social do jornal HORA CERTA
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Gostamos muito de suas crônicas. São leves, de fácil leitura e agradáveis de ler. Demos muita risada com algumas delas e nos divertimos nas demais. Bem escritas como o senhor deseja, não se tem vontade de parar de ler.
Sr. Carlos Ney, agradecemos penhoradas a gentileza e na oportunidade estamos lhe enviando uma revista rotária (ROTARY CLUB DO BRASIL) para sua avaliação. Outrossim, gostaríamos de convidá-lo para a última reunião do mês, ocorrendo a mesma no dia 28 do mês corrente, às 20:30 horas, na Casa da Amizade.
Maria Níobe Santos Rego
Hellé Santos Henriques
Rotary Club de Araruama
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Conheci Carlos Ney, em passagem rápida, e nossos contatos se desenvolveram no período que estive como gestor municipal.
De lá pra cá, temos passado horas não só conversando sobre a cidade, como também sobre cultura, ora trocando idéias, ora revendo conceitos e formulando propostas.
De repente, ele aparece como escritor e ganho dele um conto, de um clima cinzento e interessante.
Agora, entro em contato com outros contos. São contos interessantes onde o cinismo, a alegria e a crueza estão presentes e quando a poesia, a acidez e o humor se misturam servidos numa mesma dose.
Ney tira do cotidiano os seus personagens e do dia a dia constrói a sua escrita, uma escrita onde homens que se odeiam querem virar anjos, onde o amor e a bestificação se tornam sinônimos, onde as esperanças são as primeiras que morrem e a esperteza é o grande elemento para a sobrevivência.
A escrita de Ney surpreende não só pela forma mas pelos seus resultados: sua forma é clara e concisa e nos envolve rapidamente, assim como rápida e lampejante é a maioria de suas histórias. Isso tudo resulta numa leitura extremamente agradável.
Acredito que seja essa uma das funções da leitura – trazer o prazer do ato, uma companhia, uns óculos para ajudar a olhar o mundo nos fazendo rever as nossas humanidades, valores e posturas.
Falando das tensões, das neuroses, das loucuras e perdas do nosso tempo e tocando, sempre, o caos que nos envolve, os nossos nós, Ney nos presenteia com uma obra concreta, que está à nossa frente para ser degustada sem medo de não ser entendida, mesmo que tenha um sabor bastante amargo.
Ricardo Adriano
Subsecretário de Cultura de Araruama
19 de março de 2010
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Polêmico, pontual, inteligente nas suas condutas, conhecedor das mídias que compõem a nova literatura araruamense. Este é o Carlos Ney que se lança como autor de OS 100 CONTOS DE RÉIS. E Araruama precisa desta nova dinâmica, já que há muito não temos vivenciado momento tão importante para mexer com a prosa, o verso, a rima, ou nada disso que ele escreveu, noticiou e apresentou na rádio e tv local (AraruTV). Curioso e ansioso, espero OS 100 CONTOS DE RÉIS, como lançamento de mais uma obra do comunicólogo, que agora passaremos a conhecer em sua versão OS 100 CONTOS DE RÉIS
Célio Pimentel
Historiador, documentarista e editor do Jornal HORA CERTA,
22 Março 2010
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Carlos Ney, em sua coletânea de contos, nos desperta do inconsciente coletivo.
Traduz, em linguagem simples e dinâmica, o cotidiano mágico do mundo atual.
Podemos sentir o hálito crítico do autor, através dos personagens.
Cem contos de réis é um alimento líquido para as crianças e sólido para os adultos. Recomendo para as escolas.
Silvio Martins
Empresário
29 de março de 2010
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Falar de Carlos Ney é algo muito complexo. Ele não é uma pessoa comum, dessas que a gente esbarra toda hora pelos caminhos da vida, apesar dele se disfarçar muito bem atrás dos seus óculos.
Conheci Carlos Ney há cerca de seis anos e desde então nos tornamos amigos, e eu sua fã. Suas crônicas que, hora faz sorrir, hora faz temer, fazem de Carlos Ney um misto de Edgard Alan Poe com Luiz Fernando Veríssimo. Ele não se detêm apenas a um estilo, não tem como defini-lo e talvez seja esse o seu diferencial, a diversidade de estilos. No livro “Os 100 Contos de Réis” o leitor terá o privilégio de conhecer um pouco do universo criado por Carlos Ney. No dia 14 de maio às 19h no salão Iconográfico do Teatro Municipal de Araruama estarei prestigiando o meu querido amigo nessa sua nova empreitada. Como costumamos saudar em Teatro, muita “MERDA” meu amigo!
Jaida Mundim
Produtora Cultural, vice-presidente da Associação Coletivo Cultural Araruama, atriz, colunista do jornal A Voz de Araruama e divulgadora
31 de março de 2010
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Fui apresentado ao Carlos Ney pelo amigo comum, Urias Ribeiro Bílio e aos poucos, à medida que descobríamos bastante afinidade entre o nosso modo de pensar, brotou uma amizade que tende a crescer cada vez mais.
Por isso e por haver sido o primeiro a ler sua obra, torno-me suspeito para avaliá-la; além de me faltar qualificação para tanto. Mas, mesmo assim, sem a pretensão de emitir juízo de valor sobre ela, ouso expressar minha opinião:
“O que determina a existência de um livro é, em princípio, a sensação experimentada por alguém que tem consciência de que a literatura é um dos mais sólidos elementos de construção social.
Essas crônicas certamente – sobretudo pela capacidade do autor de interpretar os fatos corriqueiros da vida, nos fazem – independente de nossa vontade - divagar pelo terreno da imaginação como se realidade fosse.
Ao fugir ou enfrentá-la, não como figura abstrata de retórica, defende, de modo sutil, a tese de que a vida humana seja a fusão de pessoas e coisas numa mesma existência. A sua veia irônica não vacila diante de nenhum estereótipo literário, vive mais da inspiração do que da técnica, é espontaneamente pessoal.
Seus personagens, os enredos que se desenvolvem em torno de variados ambientes sociais exibem a figura de um homem sobre o qual, qualquer tentativa de balizar seus pensamentos encontrará forte oposição.
O espírito crítico brota inconscientemente, seu estilo de criação é instintivo, cadencia o processo que autentica uma absoluta irreverência como liberdade de expressão”.
Walter B. Cintra
Sociólogo e professor.
08 de abril de 2010
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O que falar sobre Carlos Ney, pessoa de tantos predicados que seria longo descreve-los, mas me lembro da primeira vez que nos encontramos, foi na redação do Jornal "a Voz de Araruama" e ele vinha com idéias novas o que deixava muitos com uma certa desconfiança,mas o que me impressionou foi o grau de sua cultura e inteligência ali comecei a admira-lo o que faço até hoje, meus parabéns meu amigo por mais esta vitória, deixo prá ti um poema que tem muito de nossa amizade. Saudações TRICOLORES
Armando Meirelles
13 de abril de 2010
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Carlos Ney é dotado de privilegiada inteligência e de um senso crítico aguçado. Suas crônicas – muitas delas publicados em jornais de Araruama, conseguem exprimir e traduzir, com boa dose de humor, toda situação vivida no nosso cotidiano.
Como radialista, é capaz de tirar leite de pedra, ao fazer cada um falar o que não quer, graças a sua sutileza no jogo das palavras.
Falar de Carlos Ney não é uma tarefa fácil, mesmo sendo eu uma das primeiras pessoas com quem ele fez amizade, em Araruama, pois homens com suas qualidades, hoje, são raros.
Como analista político, ele marcou sua passagem através dos nossos jornais, e mesmo os que dele discordaram, tiveram de levar em conta os seus pontos de vista.
E não posso me esquecer do excelente profissional de marketing que ele é.
Seu livro, com toda certeza, irá nos enriquecer, culturalmente, politicamente e socialmente.
Meu amigo Carlos Ney, sinto-me honrado em fazer parte do seu seleto quadro de amigos, e lisonjeado por dizer a todos do quanto é bom tê-lo como amigo da família Madruga Mauro.
Maurício Madruga Mauro
Presidente da SOAPRAS
Muito objetiva a visão dos papéis e das dificuldades enfrentadas pela imprensa e seus profissionais, o que às vezes se confundem.
ResponderExcluirAfinal, o jornalista ou articulista está, ele também, sujeito às leis econômicas e acaba encarando a opção entre seu estômago e sua missão. Desejo boa sorte. Sérgio Martins.